REENCONTRO
De onde você vem?
Há quase dois anos, perguntei.
Você não soube a resposta.
Foi no tempo busca-la.
Pisou antigas ruas da memória,
Vasculhou aquela redondeza,
Com a qual afinava-se a nobreza...
Não é o acaso que nos aproxima,
Quando a saudade de uma vida vem
Provocando um vazio sem sentido,
Ou simplesmente vem do haver vivido
Em outro tempo, o amor... "aquele alguém"?
Lindo é nos revermos, hoje sem
Nos lembrarmos das dores provocadas,
Sem resquícios daquelas madrugadas
Quando o frio era intenso e nos cortava
O coração que a solidão guardava,
Na ânsia de, quem sabe, um reencontro,
Já que a poesia marcou o nosso encontro,
Porque não crer de novo em nova chance?
Na mente, você traz uma nuance
Do sentimento que nascia do abraço
Naquelas tardes de chás, no velho Paço
Da Ribeira, que tempo destruiu...
A despedida aos dois nos consumiu,
Porém, nada que Deus, com o tempo,
Não construa... Mudou o Paço,
Hoje é Praça e a velha rua,
Onde nos vimos na primeira vez,
Por ela já passamos, quando a fez
Dizer-me que a versão em Portugal
Era melhor que a do Brasil! É natural,
Pois era a mesma de uma outra época,
Quando os planos sucumbiram ao terremoto...
Não tínhamos planos, ao nos reencontrarmos,
Deus os tinha para nós guardados.
À Lisboa voltamos, ao passado,
Para o resgate daquele mesmo abraço,
Nas ruas, na Praça, o velho Paço,
De sua origem naquela antiga história,
Que ficou gravada na memória...
Ali você voltou, em pensamento,
Quando lhe perguntei: "... de onde vem?"
Reviveu outra vida em um momento,
Havia reencontrado "aquele alguém"...
O poeta daquela tarde no Paço da Ribeira...
31/3/2018
Há quase dois anos, perguntei.
Você não soube a resposta.
Foi no tempo busca-la.
Pisou antigas ruas da memória,
Vasculhou aquela redondeza,
Com a qual afinava-se a nobreza...
Não é o acaso que nos aproxima,
Quando a saudade de uma vida vem
Provocando um vazio sem sentido,
Ou simplesmente vem do haver vivido
Em outro tempo, o amor... "aquele alguém"?
Lindo é nos revermos, hoje sem
Nos lembrarmos das dores provocadas,
Sem resquícios daquelas madrugadas
Quando o frio era intenso e nos cortava
O coração que a solidão guardava,
Na ânsia de, quem sabe, um reencontro,
Já que a poesia marcou o nosso encontro,
Porque não crer de novo em nova chance?
Na mente, você traz uma nuance
Do sentimento que nascia do abraço
Naquelas tardes de chás, no velho Paço
Da Ribeira, que tempo destruiu...
A despedida aos dois nos consumiu,
Porém, nada que Deus, com o tempo,
Não construa... Mudou o Paço,
Hoje é Praça e a velha rua,
Onde nos vimos na primeira vez,
Por ela já passamos, quando a fez
Dizer-me que a versão em Portugal
Era melhor que a do Brasil! É natural,
Pois era a mesma de uma outra época,
Quando os planos sucumbiram ao terremoto...
Não tínhamos planos, ao nos reencontrarmos,
Deus os tinha para nós guardados.
À Lisboa voltamos, ao passado,
Para o resgate daquele mesmo abraço,
Nas ruas, na Praça, o velho Paço,
De sua origem naquela antiga história,
Que ficou gravada na memória...
Ali você voltou, em pensamento,
Quando lhe perguntei: "... de onde vem?"
Reviveu outra vida em um momento,
Havia reencontrado "aquele alguém"...
O poeta daquela tarde no Paço da Ribeira...
31/3/2018
Que linda e inspirada homenagem! Que seja para sempre este reencontro !
ResponderExcluir